Este é um ensaio pessoal sobre o Porto em que se revelam algumas das querenças, se calhar também as obsessões, do autor. Nas suas páginas revelam-se o desenvolvimento urbano da cidade, as suas divisões internas, o património religioso e civil, o peso do rio e do mar, as contestações que nasceram em ruas e cafés, a inquietante turistificação destas horas, o mundo dos escritores e das livrarias, ou a relação da Galiza com um espaço que é, por muitos motivos, galego. Não está o leitor, ou a leitora, ante um guia da cidade: está ante um exercício de amor que não esconde as cautelas. |