MEMÓRIAS DO PRESENTE, PASSAGEM DE ISABEL E RODRIGO CABRAL NA ARTE PORTUGUESA |
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$ 54.00
Según respuesta
del editor |
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Os anos 60 em Portugal têm sido considerados, por vários sectores da crítica, como uma década de ruptura. Por outro lado deveremos ter presente que no seu levantamento exaustivo sobre a arte portuguesa no século XX, José Augusto França -- longamente autor da única obra historiográfica sobre esse período – interrompeu o seu estudo no final dos anos cinquenta, deixando em suspenso a problematização do que representaram os ditos anos 60 no contexto da arte nacional. Quem, conscienciosamente, abordar a arte portuguesa realizada no período de forte transformação vivido no início da década de setenta, deve começar por entender a profunda mudança de contexto e de significações culturais que ocorreu nesses anos: mudança substancial que se prendia, desde logo, com as transformações ocorridas na década anterior, em que toda uma nova paisagem no plano das práticas e conceitos próprios do campo artístico tomara lugar, na arte e cultura portuguesas, reflectindo debates mais alargados, num momento em que secretamente se iniciara um novo surto de globalização. | ||||||||||||||||||||
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