EÇA NATURALISTA : O CRIME DO PADRE AMARO E O PRIMO BASÍLIO NA IMPRENSA COEVA |
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$ 33.50
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Procede-se neste livro ao estudo da receção coeva dos dois primeiros romances de Eça de Queirós, através dos quais se introduziu a estética naturalista em Portugal. Sem pretender estabelecer uma rutura com o realismo balzaquiano, Émile Zola fixou na sua saga dos Rougon-Macquart um conjunto de procedimentos técnico-narrativos, importados da flaubertiana Madame Bovary, que conformariam a poética romanesca prevalecente na Europa até ao final dos anos 80 do século XIX. A adoção precoce por Eça dessas regras (como é o caso da impersonalidade narrativa, da focalização interna da personagem e do discurso indireto livre), primeiro n’O Crime do Padre Amaro e posteriormente n’O Primo Basílio, fazem do escritor português o primeiro romancista naturalista fora do território francês. A reflexão teórica e crítica sobre o movimento naturalista português é acompanhada da reprodução das principais peças publicadas na imprensa portuguesa coeva sobre os referidos romances queirosianos. | ||||||||||||||||||||
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