Entre o fogo que ilumina e as cinzas que dele sobram, os momentos que exigem ser cantados a maneira nossa de construir cidade, os amores nados e recriados, afinal, a linha do destino que desafia a morte para a ela se render. Aqui se reúne conjunto de fados, canções, muitos deles usando a quadra popular como se de navalha se tratasse. Camões, poeta quase lido e muito treslido, não andará longe deste diálogo que se faz percurso por estes temas e formas. Um livro de poesia assaz peculiar no contexto da língua pensada enquanto cidade viva, com os seus atalhos e poços. |