Talvez seja mais estimulante para o leitor moderno perceber que Tácito o ensina a compreender como Roma conduziu a sua política, interna e externa, administrou as suas províncias (Bretanha, Germânia, Panónia), assegurou a expansão militar. É dele o relato das grandes revoltas dos exércitos no primeiro século da nossa era, dos funerais de Germânico, das mortes de Cláudio, de Britânico e de Agripina, do grande incêndio de Roma e consequente perseguição dos Cristãos, das mortes de Séneca e de Petrónio, decorrentes da conjura de Pisão para derrubar Nero. Em suma, a história de Roma, do Reino Unido, da Alemanha, da Áustria, da Hungria, dos Judeus, do Cristianismo e do Próximo Oriente não pode ser escrita sem a obra de Tácito. |